O que é, o que faz (e como se tornar) um engenheiro de software
O mercado de softwares está entre os setores de tecnologia dos quais o Brasil é o 1º investidor da América Latina, e o 9º no ranking mundial. Conheça a formação e as possibilidades de atuação dos engenheiros de software.
Com investimento de 38 bilhões de dólares em Tecnologia da Informação – software, hardware e serviços – em 2017, o Brasil é o 1º entre os países da América Latina, e o 9º no ranking mundial. Entre 2016 e 2017, o crescimento foi de 4,5%, taxa maior do que a expectativa, de 4,1%, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES).
Internacionalmente, os setores de tecnologia também estão em alta, com crescimento de 5,5 % no mesmo período, bem maior do que o previsto: 4,3%.
Internacionalmente, os setores de tecnologia também estão em alta, com crescimento de 5,5 % no mesmo período, bem maior do que o previsto: 4,3%.
Ainda que o mercado esteja aumentando, a Associação para a Promoção da Excelência doSoftware (Softex) aponta que o país pode ter carência de mais de 400 mil profissionais de TI em 2020. Dentre as trabalhadores em falta, os engenheiros de software, área à qual 8,2 bilhões de dólares do investimento total foram destinados.
Profissão de engenheiro de software
Com cada vez mais empresas automatizando seus serviços e criando suas próprias plataformas digitais, a profissão de engenheiro de software foi considerada a 2ª melhor da área de TI em crescimento e remuneração, segundo o site especializado em carreiras de tecnologia, CareerCast.
O software consiste na “parte lógica” do computador, que inclui sistema operacional e programas. Então, basicamente, estes profissionais projetam e guiam o desenvolvimento de programas, aplicativos e sistemas, de forma que atendam aos requisitos e cumpram as funções determinadas.
Entre as principais atribuições destes profissionais, estão:
- Desenvolver softwares e apps
- Gerenciar projetos ligados aos softwares
- Arquitetar o design estrutural dos programas
- Realizar testes nos sistemas
Além destas, estes engenheiros podem ter funções ligadas à administração de bancos de dados, manutenção dos sistemas e até algumas de documentação, relacionadas à gestão de projetos e à composição dos manuais de instruções.
Formação na área
Além dos cursos de Engenharia de Software, os de Ciências da Computação também capacitam profissionais para atuarem neste mercado. No entanto, há diferenças entre os dois tipos de formação.
Enquanto os engenheiros aprendem sobre os processos envolvidos em desenvolver e manter programas, os cientistas da computação têm estudos mais focados na teoria, ligados à modelos matemáticos, algoritmos e lógica dos processos.
Também não é o mesmo do que ser um engenheiro de computação, que são responsáveis, principalmente, pelo hardware – ou seja, projetar e construir computadores.
A duração média dos cursos de Engenharia de Software, atualmente oferecidos por universidades públicas e privadas, é de 4 anos. Entre os principais assuntos abordados estão: engenharia, matemática, arquitetura e gerenciamento de softwares e gestão de projetos.
Habilidades para exercer a profissão
Ainda que a programação não seja o foco principal da Engenharia de Software, é necessário conhecer as linguagens mais utilizadas – como JavaScript, Visual Basic, Python, C++, C# -, e seu funcionamento.
Da mesma forma, habilidades matemáticas são necessárias. Estes engenheiros, frequentemente, precisam criar algoritmos matemáticos – instruções das operações descritas “passo a passo”.
Para facilitar o trabalho com softwares, os profissionais podem empregar uma série de ferramentas. Entre elas Ambientes de Desenvolvimento Integrado (IDE, do inglês Integrated Development Environment), que agilizam o processo de escrever códigos.
Além de mexer com as IDE, precisam saber utilizar ferramentas de teste automatizadas e bibliotecas de código aberto, que oferecem as funcionalidades prontas, diminuindo o trabalho de desenvolvê-las. Por muitos sistemas de software atuais interagirem com bancos de dados, os engenheiros também precisam ser capazes de administrá-los.
Embora as graduações abordem estes conteúdos, o entendimento de boa parte deles pode ser aprofundado por conta própria.
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